A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (9/3) a Operação Solomon – 1º ATO, com o objetivo de reprimir o compartilhamento e a posse de imagens e vídeos, contendo cenas de abusos sexuais e/ou sexualmente explícitas de crianças e adolescentes na rede mundial de computadores.
Aproximadamente 14 policiais federais cumpriram 2 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pela 35ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais, em Belo Horizonte/MG. Nesta capital, houve prisão em flagrante por posse de material contendo cenas de abusos sexuais e sexualmente explícitas de crianças e adolescentes, além de apreensão de um disco rígido (HD) de computador.
A investigação reuniu informações oriundas das polícias da Espanha e da Suíça e alvos de investigações não relacionados entre si, mas que tratam da disseminação transnacional de arquivos ilícitos por meio da Internet.
Um dos autores – já identificado e preso – responderá pelos crimes de posse e compartilhamento de arquivos contendo pornografia infantil, com penas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, variando de 1 a 6 anos de reclusão.
O nome da operação remete ao personagem das revistas Pulp, criado em 1929 pelo escritor Robert E. Howard (1906-1936), um aventureiro que combatia o mal em todas as suas formas. No Brasil, um filme de 2009 baseado no mesmo personagem ganhou o nome de SOLOMON KANE – O CAÇADOR DE DEMÔNIOS.
Ao longo de 2017, a PF cumpriu 27 mandados judiciais de busca e apreensão relativos ao tema em Minas Gerais, sendo que oito resultaram em imediatas prisões em flagrante por posse de arquivos ilícitos. A meta de 2018 é superar os números de cumprimento de mandados judiciais de busca e apreensão e prisões do ano anterior.
Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal em Minas Gerais