Novo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, é reconhecido como linha dura por movimentos sociais
“A partir do momento que seja MTST, ABC, seja ZYH, que deixam o livre direito de se manifestar para queimar pneu, colocar em risco as pessoas, aí são atitudes criminosas que vão ser combatidas, assim como os crimes”.
Esta foi a promessa do recém-empossado ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, sobre como deverá agir em caso de manifestações violentas estimulada pelo PT, através de suas sucursais mal-intencionadas. Moraes é ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo e afirmou nesta quinta-feira (12) que a atuação violenta de movimentos de esquerda não será mais tolerada no país.
O novo ministro é reconhecido como linha dura e já foi criticado por movimentos sociais por autorizar o uso de força policial para cumprir reintegração de posse de locais públicos ocupado por estudantes e membros do movimento dos sem teto (MTST) na capital paulista.
Moraes classificou como “atos de guerrilha” os protestos recentes contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e garantiu que dará cobertura total para o avanço da Operação Lava jato. Para o novo ministro, a investigação liderada pelo juiz federal Sérgio Moro se tornou um “símbolo do combate à corrupção”. “Temos não só que mantê-la como, porque é uma belíssima operação, melhorar. Melhorar a operação com mais celeridade e mais efetividade”, promete Moraes.
A disposição do novo ministro da Justiça é a de combater as fragilidades e deficiências dos governos do PT no tocante ao combate à violência e a criminalidade. O ministro afirmou que pretende concentrar mais esforços no combate à criminalidade organizada, sobretudo em relação ao contrabando de armas que entram no Brasil. “É uma fronteira absolutamente desguarnecida, vem trazendo um aumento da criminalidade violenta no país todo”, observou.
Geraldo Alckmin elogiou a escolha de Alexandre de Moraes com novo Ministro da Justiça do governo de Michel Temer: É um verdadeiro exemplo à lei e à firmeza. O povo brasileiro está cansado de bagunça”