Dose de reforço e terceira dose são termos utilizados para o mesmo fim, mas apresentam significados diferentes. A terceira dose é aplicada com a mesma vacina das anteriores dias depois da segunda aplicação e é implantada em alguns países. Já a dose de reforço, que acontece meses depois, conta com a aplicação de outra vacina, a fim de reforçar e proteger o organismo da covid-19 e novas variações desta.
No Brasil, o reforço da imunização é indicado para idosos acima de 60 anos, pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos) e profissionais da saúde e já está disponível para uma parte, que deve se atentar ao calendário. Será aplicado, preferencialmente uma dose da Pfizer ou com as vacinas da AstraZeneca e Janssen. Sendo assim, podem tomar:
- idosos com mais de 60 anos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses;
- pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos) que tomaram a segunda dose há ao menos 28 dias;
- médicos, enfermeiros e outros profissionais da área que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses.
O Ministério não divulgou os grupos considerados imunossuprimidos, sendo analisado individualmente cada caso. Entretanto, na primeira etapa de vacinação, a lista de grupos destes era:
- Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;
- Pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3;
- Pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida;
- Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
- Pessoas com neoplasias hematológicas;
- Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.