Luto – Policial Federal é morto a tiros em Brasília

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Ontem, dia 17 de julho, a família PF perdeu o agente Wilton Tapajós Macedo, morto com dois tiros na cabeça, disparados a curta distância, dentro de um cemitério, em Brasília, quando visitava o túmulo dos pais.
Wilton Tapajós Macedo, de 54 anos, era agente federal desde 1988. Há pouco mais de um ano, trabalhava no núcleo de Inteligência Policial da Superintendência de Brasília, e participou da operação Monte Carlo, que no dia 29 de fevereiro deste ano, prendeu o contraventor Carlinhos Cachoeira e mais 34 pessoas acusadas de exploração do jogo ilegal. “A ANSEF lamenta profundamente a morte do colega Wilton Tapajós Macedo e roga a Deus o necessário conforto aos familiares, amigos e colegas de trabalho nesse momento de perda e dor”, assinala Ivo Arruda, presidente da ANSEF.
Enterro – Segundo a família de Tapajós, o velório será amanhã, quinta-feira, dia 19, no Cemitério Campo da Esperança, na Capela 02, a partir das 8h. O enterro está previsto para às 11h.
Veja abaixo notícia atualizada sobre os primeiros passos da investigação do crime que vitimou Wilton Tapajós Macedo. 
Apesar de roubo do carro, polícia praticamente descarta hipótese de latrocínio na morte do policial
Carteira e arma não foram levados. Imagens do circuito de segurança serão avaliadas.
A empresa Campo da Esperança, que administra o cemitério onde o policial federal Wilton Tapajós Macedo foi morto com dois tiros, na Asa sul, região administrativa do DF, informou que já entregou as imagens do circuito de segurança para a polícia. O cemitério possui oito câmeras de vigilância instaladas nas áreas edificadas e todas estão funcionando.
No início da noite desta terça-feira, três pessoas já tinham sido ouvidas e a filha da vítima também estava na delegacia para prestar esclarecimentos. Ela recebeu uma ligação por volta de 15h50 de uma pessoa que não se identificou e perguntou onde estava o pai da jovem. Sem saber que o pai já tinha sido assassinado há cerca de 50 minutos, ela disse apenas que ele estava no trabalho. 
Tapajós estava no cemitério com o carro do filho, um Gol Branco, que foi roubado pelos suspeitos. Apesar do roubo, a polícia praticamente descarta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). A carteira e a pistola 9 milímetros utizada pelo policial estavam com ele.
A mulher de Tapajós contou que era rotina do policial visitar o túmulo dos pais uma vez por mês, mas que isso sempre ocorria a cada dia 12. Neste mês, ele já tinha feito a visita na última quinta-feira. Segundo a polícia, uma testemunha anotou o número da placa de um veículo suspeito. As informações devem ajudar na investigação.
Fonte: R7
Polícia acredita que ação para matar PF foi típica de grupo de extermínio
Investigação aberta pela PF ajudará a Polícia Civil a apurar as circunstâncias do crime, possivelmente cometido por vingança ou queima de arquivo. Segundo agentes, há indícios de que o assassino agiu sozinho e tinha conhecimento militar
A Polícia Federal abriu ontem investigação para apurar as circunstâncias do assassinato do agente Wilton Tapajós Macedo, morto com dois tiros na nuca durante visita ao túmulo dos pais, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Apesar de a apuração do crime ser de responsabilidade da Polícia Civil do DF, a PF atuará no caso. Isso porque, entre as hipóteses que motivaram o assassinato, estão vingança e queima de arquivo. “Determinei ao secretário de Segurança (Sandro Avelar) rigor nas investigações”, afirmou o governador do DF, Agnelo Queiroz, em viagem a Cingapura. Avelar disse ao Correio que dará prioridade ao caso e prometeu resolver o crime com rapidez. “A Polícia Civil vai comandar as investigações e já está dedicada a resguardar o local onde o crime foi cometido.”
Tapajós era agente do núcleo de inteligência da corporação e o seu último grande trabalho de investigação foi o monitoramento dos passos de integrantes da quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira, no âmbito da Operação Monte Carlo (leia Memória). Além dos criminosos investigados pelos policiais federais, os responsáveis pela apuração do caso farão entrevistas com familiares da vítima para elaborar uma possível “lista de desafetos”.
Fonte: www.correiobraziliense.com.br

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