Policia Federal investiga repasse milionário feito por Marquinhos Trad a JBS

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Investigadores da Lama Asfáltica iniciaram um procedimento preparatório para investigar um repasse da prefeitura de Campo Grande, no valor de quase R$ 1,5 milhão, para JBS/SA pivô do maior escândalo de corrupção do País.

Os documentos questionando a legalidade do repasse à empresa está nas mãos da Força-Tarefa da Lama Asfáltica. “O valor repassado a JBS mesmo depois do escândalo envolvendo mais de 1800 politicos e dois ex-governadores de MS e o atual Governador Reinado Azambuja nos causa temor, ademais quando ao invés de receber incentivo da empresa JBS que “ajuda a todos”, mas este caso é atípico, o politico em questão ou seja o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) é que dá o dinheiro ao Grupo JBS S/A, ainda mais neste caso que envolve uma cifra alta. Foi enviado ao prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) no qual não forneceu informações detalhadas sobre a finalidade do repasse desse dinheiro no Diário Oficial e isto é muito estranho. Queremos saber qual o motivo e o que a Prefeitura obteve como retorno”. afirma um dos investigadores

O repasse foi autorizado pelo ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e dono do Grupo de Farmácias São Bento, Luiz Fernando Buainain, titular da Sedesc (Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, de Ciência e Tecnologia e Agronegócio).

Com fama de sonegador de IPTU e de ser ex-funcionário fantasma da Assembleia Legislativa e com uma dívida de R$ 73 milhões com bancos, o “secretário” teve, há alguns anos, descoberto pela Polícia um furto de energia elétrica do seu depósito de medicamentos da Rede São Bento localizado na saída para Três Lagoas. Na época, a Enersul, que era a concessionária de energia do Estado, flagrou, com a ajuda de força policial, que o espaço tinha adulterado o medido para registrar uma quantidade menor da luz consumida.

Porém, os rolos com a Polícia não param por aí, pois, muito recentemente, uma carga de medicamentos roubados do Sistema Único de Saúde (SUS) foi encontrada, de acordo com a Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deco), em um depósito da Rede São Bento, o mesmo onde tinha um “gato” na rede elétrica.

A Deco investigava na época o esquema de venda de medicamentos roubados do SUS em Campo Grande e as investigações resultaram na operação denominada Pharmacus, deflagrada para apurar denúncia de roubo de carga de medicamentos, ocorrida em Minas Gerais.2033

Trad recebeu propina da JBS via PMDB, aponta investigação da Lama Asfáltica

Planilhas apreendidas na casa de ex-secretário adjunto da Fazenda André Cance aponta que propinas repassadas pela JBS eram mascaradas em forma de doações eleitorais. Uma das suspeitas recaem sobre Nelson Trad Filho, irmão do atual prefeito Marquinhos Trad

Conforme investigações da Operação Lama Asfáltica, planilhas apreendidas na casa de ex-secretário adjunto da Fazenda André Cance aponta que propinas eram mascaradas em forma de doações eleitorais.

As planilhas encontradas pelos investigadores da Lama Asfáltica na casa de André Luiz Cance, ex-secretário adjunto da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda) vinculam pagamentos de propina para a campanha eleitoral de 2014 para o PMDB.

O documento aponta pagamento de R$ 5 milhões feitos pela JBS. No material apreendido, uma das planilhas foi denominada “créditos utilizados com base no TA 862/2013-Friboi”. Um termo de acordo, de mesma numeração, com a JBS S.A. foi publicado em 23 de agosto de 2013 no Diário Oficial do Estado. Outra planilha informa débitos, créditos e saldos. De acordo com a CGU (Controladoria-Geral da União), houve registro de débito de R$ 5 milhões com histórico “doação” em 14 de julho de 2014

Numa rápida consulta no sistema de prestação de contas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostra que a JBS fez doação de R$ 5 milhões ao comitê financeiro do PMDB no Estado em 17 de julho de 2014.

Destes R$ 5 milhões apontado nesta planilha, os investigadores acreditam que estes R$ 3.260.000,00 – três milhões e duzentos e sessenta mil reais, de Nelson Trad filho, que concorreu para governo do estado em 2014 sejam propina do frigorifico JBS/Friboi. Simone que concorreu pelo Senado e ganhou, recebeu R$ 1.720.000,00 – um milhão setecentos e vinte mil reais ou seja a conta quase bate, totatizando a quantia de R$ 4.980.000,00.

Genro de Nelsinho e sobrinho de Cance

O que chama a atenção dos investigadores da Lama Asfáltica que o alvo principal da Operação, André Luiz Cance é tio de Rafhael Cance, genro de Nelson Trad Filho, irmão do atual prefeito de Campo Grande (MS) Marcos Trad (PSD) e de Antonieta Amorim, irmã de João Amorim, apontado pela Policia Federal como um dos lideres da organização criminosa. Na prestação de contas, Trad Filho foi o que mais recebeu a propina mascarada em forma de doação, R$ 3.260.000,00 – três milhões e duzentos e sessenta mil reais.

Rafhael foi alvo da 35ª fase da Operação Lava Jato por receber propina da Odebrecht, ele é filho de Aurélio Cance, da República de Campinas, alvo da delação da publicitária e esposa de João Santana, Monica Moura neste fim de semana. Acompanhe; Receptor de empréstimo de Bumlai pagou R$ 800 mil, revela Mônica.

Investigação nas eleições de 2016

Os investigadores da Lama Asfáltica estão debruçados nas prestações de contas dos candidatos a prefeitos em MS, principalmente no que tange Campo Grande. Segundo investigação da Policia Federal tem desde caixa 2 à propina mascarada em forma de doações, as suspeitas recaem sobre a doação feita pela empresa PSG informática de Antonio Celso Cortez, suposto laranja de João Baird (Sócio de André Cance) a campanha de Marquinhos Trad no pleito de 2016 no valor de R$ 750 mil reais.

Os investigadores suspeitam que mesmo com as Operações da Lama Asfáltica em andamento, a organização criminosa comandada por João Amorim, João Baird e André Puccinelli não se intimidaram e continuaram operando para eleger o atual prefeito de Campo Grande.

Nome de Nelsinho Trad aparece na 27ª fase da Operação Lava Jato que investigava o Grupo Bertin adquirdo pelo Grupo JBS

A Polícia Federal investiga se o Grupo Bertin ADQUIRIDO pela JBS em 2013 – envolvido no suposto esquema de financiamento ilegal do PT executado pelo pecuarista José Carlos Bumlai que está envolvida na 27ª fase da Operação Lava Jato desta sexta-feira serviu de lavanderia em contratos escusos praticados pelos ex-prefeitos de Campo Grande Nelson Trad Filho (PTB) e André Puccinelli (PMDB).

Num dos endereços vasculhados pela Polícia Federal em São Paulo em Novembro de 2015, os investigadores da Operação Lava Jato encontraram o que pode ser um tesouro. Na agenda de Natalino Bertim, parceiro de negócios do pecuarista José Carlos Bumlai, os nomes de alguns dos principais políticos de Mato Grosso do Sul.

Na agenda do dono do Grupo Bertin, consta o Nelson Trad Filho, ex-prefeito de Campo Grande, citado como beneficiário de 500.000 reais, do deputado federal Carlos Marun (PMDB) como beneficiário R$ 30 mil reais, do deputado federal Vander Loubet, denunciado pelo Procurador Rodrigo Janot por 99 crimes na Lava Jato como beneficiário de R$ 100 mil reais.

Puccinelli novamente na Lava-Jato

Já no caso do ex-governador André Puccinelli, o que chamou a atenção da Policia Federal é o fato de Puccinelli ter participado ativamente da transação e venda da concessionária de água e esgoto de Campo Grande em novembro de 2005, a Águas Guariroba. O grupo foi vendido a Equipav pertencente ao Grupo Bertin, que pagaram R$ 185,5 milhões. Nas eleições de 2006, segundo consta na agenda apreendida pela Policia Federal de Natalino Bertin, controlador do Grupo, Puccinelli recebeu R$ 350 mil para sua campanha a reeleição ao governo do estado de Mato Grosso do Sul.

Fonte:Jornal I9

 

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