De acordo com a Lava-Jato, são apurados fatos relacionados à contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas plataformas.
Tendo o ex-ministro Guido Mantega como alvo principal, a 34ª fase da Operação Lava-Jato investiga fraudes em construções de plataformas para a exploração do pré-sal. Mantega foi preso no hospital Albert Einsten, em São Paulo, acompanhando a mulher que faria cirurgia. Além dele, a Arquivo X mira executivos das empresas Mendes Júnior e OSX Construção Naval S.A., além de representantes de empresas por elas utilizadas para repasses de vantagens indevidos. As ordens foram determinadas pelo juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro.
De acordo com a PF, são apurados fatos relacionados à contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas plataformas (P-67 e P70) para a exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas Floating Storage Offloanding (FSPOs). Para os investigadores, Mantega atuou diretamente junto ao comando de uma das empresas, em 2012, para negociar o repasse de recursos para pagamentos de dívidas de campanha de partido político da base aliada da então presidente Dilma Rousseff.
Estes valores teriam como destino pessoas já investigadas na operação e que atuavam no marketing e propaganda de campanhas políticas do mesmo partido.
Fonte: Correio Braziliense